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Silvia Machete e sua Extravanganza em Natal

Neste sábado, a cantora Silvia Machete se apresenta na Casa da Ribeira. E como é costume da jornalista Liene Titan, ela conversou com a artista antes para descobrir um pouqinho mais te antecipar.


Com o talento típico das cantoras da sua geração, Silvia Machete só tem em comum com elas a peculiaridade de desenvolver seu trabalho de forma ímpar. Ela não canta sambas, como Roberta Sá; Não caiu de vez no gosto Cult da moçada, como a cantora Céu; muito menos faz só a linha experimental de Tulipa Ruiz. Silvia faz uma música feliz. 

Talvez por isso suas apresentações ao vivo sejam performáticas. No palco, o uso de fantasias, bambolês e lustres-trapézios dão às apresentações dela um quê de picadeiro. De 2006 para cá, Silvia Machete já lançou 3 álbuns. Dois deles viraram DVDs gravados ao vivo. 

Como uma artista com tanta disposição não pode ficar por aí dando sopa sozinha, quem tratou de fisgá-la foi o cantor Erasmo Carlos. Não, não estamos falando da fama de mal do tremendão de pegar todas as gatas. A aproximação entre eles se deu quando o CD “Extravaganza”, lançado por Silvia em 2010, saiu com a marca da gravadora “Coqueiro Verde”, propriedade de Erasmo. 

Nesse trabalho mais recente, os fãs da cantora podem encontrar regravações para músicas como “Noite Torta”, de Itamar Assumpção, e “Manjar de Reis”, composta por Jorge Mautner. Além de novidades feitas a quatro mãos, seja com Silvia Machete e o hitmaker Hyldon (autor de “Na rua, chuva, na fazenda”, “As dores do mundo”), seja de Silvia com o próprio Erasmo Carlos. Até Rubinho Jacobina, da Orquestra Imperial, recebeu os louros por uma composição sua que entrou em “Extravaganza”. 

Segundo o jornal Folha de São Paulo, “à moda tropicalista, Silvia trabalha sempre no meio-fio entre a sinceridade confessional e a absoluta ironia.” Traduzindo: a criatividade da moça não finda, nem titubeia de um álbum/espetáculo para outro. Se as letras das músicas de Silvia Machete são confessionais, ou não, o importante é que fala de amor de um jeito anti-romântico. Engraçado, até. Vide as músicas “Foi ela” e “eu só quero saber de você”, do álbum “Bomb of Love”, “Toda bêbada canta”, do disco “Eu não sou nenhuma santa”, ou “Sábado e domingo”.

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